Nem sempre o que vemos é real
Nem sempre o que vemos é real,
O que a retina captura nos trai,
E o ínfimo fio de realidade se esvai,
Num gesto, num olhar despretensioso.
Fazemos parte de uma verdade,
Da mágica sensação de liberdade,
Da vida pulsante que reina soberana,
E toma conta do cosmo oculto.
Definir o que é a existência. A vida!
Em meras e extenuantes palavras,
Ou em intrincadas equações elaboradas,
Soa absurdo e até estranho.
Os mistérios envoltos permeiam a mente,
Numa atmosfera de completa escuridão,
Tateamos a realidade oculta,
Que teima e se esconder.