Nem sempre o que vemos é real

Nem sempre o que vemos é real,

O que a retina captura nos trai,

E o ínfimo fio de realidade se esvai,

Num gesto, num olhar despretensioso.

Fazemos parte de uma verdade,

Da mágica sensação de liberdade,

Da vida pulsante que reina soberana,

E toma conta do cosmo oculto.

Definir o que é a existência. A vida!

Em meras e extenuantes palavras,

Ou em intrincadas equações elaboradas,

Soa absurdo e até estranho.

Os mistérios envoltos permeiam a mente,

Numa atmosfera de completa escuridão,

Tateamos a realidade oculta,

Que teima e se esconder.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 04/01/2016
Código do texto: T5499931
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