Escuridão da alma humana.
Tudo que o mundo compreende é uma grande nuvem passando e escondendo o sol.
O resto é o brilho indelével das incompreensões.
A metade da mente é sombra.
A outra metade silencio.
Estrutura se no cérebro.
As significações.
Que são as ilusões do mundo.
A grande questão da memória.
A mente funciona tão somente por micros entendimentos.
Consentidos ideologicamente.
Como se fossem verdades.
Quando são ideologias projetadas como fantasias.
Imponderações.
Desse modo, o pensamento.
Não compreende o entendimento.
A linguagem projeta interpretações absurdas.
O mundo é o encantamento das irracionalidades.
Idiossincrasias intermináveis.
Veleidades dos sonhos.
Sujeitos coletivos mimetizados.
Sínteses a priori indeléveis.
Cofatorizações incompreensíveis.
Melancolia do saber inexaurível.
A vontade do desejo.
A das imagens desestruturadas.
As etimologias hauridas.
Como se o mundo fosse apenas diacronicidade.
A destinação de um tempo imponderável.
Aos segredos do senso comum.
Matizes das dominações.
Micros radiações projetivas.
De simbolismos complexos.
Resultados das diversidades.
Ondulações de aporias incompreensíveis.
A logicidade.
Sinais relativos às incertezas.
De uma tríade dialética.
Hegeliana.
Ponderações adejadas.
A heteronomia agnóstica.
Os silêncios profundos guardados nas emocionalidades.
Helênicas.
O sentido metafísico da historicidade do tempo.
Consubstanciado as imaginações.
Ausências infinitas.
A distância das materialidades.
A longitude de um olhar perdido.
Na repetição eterna dos sonhos.
Como se a realidade fosse feita.
De caminhos diferentes.
Aos silenciados desejos.
Na eternidade de uma imaginação corroborada.
Diferida as suas inexorabilidades.
Mundo perto e distante dos seus silêncios.
O que deve ser pensado tão somente.
Aos mundos representados.
Ideologias indefinidas.
As indiscrições de um olhar pedido solitariamente.
As epistemologias alienadas.
As interpretações confabuladas.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.