Alma imunda

Do pecado que cometi

na véspera do ano que nasce

estou certa que não posso

encarar a minha própria face.

Ó meu Deus,

tão bondoso e compassivo.

Mais uma vez tua filha

agiu de modo possessivo.

A angústia ressurge

depois de dias de coragem

a fraqueza da carne ressalta

quão tola sou, sem ressalva.

Busco em ti a força que perdi

e o agora é o que tenho.

Agarro-me nas condições da fé

pé ante pé, galgo passos e os mantenho.

O que peço, cabisbaixo, é:

para manter-me reto.

Humildemente, necessito

honrar o Vosso credo.

Creio em Deus Pai

Todo Poderoso

e minha alma imunda clama

que meu ato não seja desonroso.

Jéssica Orth
Enviado por Jéssica Orth em 31/12/2015
Código do texto: T5496685
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