Cantar
Quando o olhar mira o chão
O futuro se intromete
O passado faz serão
E o discurso se repete
A sensatez vem à tona
Tentando, em vão, respirar
A mágoa bombas detona
E é difícil explicar
Solta a voz, esquece o tempo
Deixa a melodia entrar
Pois não há dor nem lamento
Que não se cure a cantar
(Verônica - 22/12/2015)