Cantar

Quando o olhar mira o chão

O futuro se intromete

O passado faz serão

E o discurso se repete

A sensatez vem à tona

Tentando, em vão, respirar

A mágoa bombas detona

E é difícil explicar

Solta a voz, esquece o tempo

Deixa a melodia entrar

Pois não há dor nem lamento

Que não se cure a cantar

(Verônica - 22/12/2015)

Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 22/12/2015
Reeditado em 10/09/2016
Código do texto: T5487644
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