Meu Ser Combate a Ira Insana
Meu ser combate a ira insana
No ardor renunciado de vida
Eu, clérigo da alma mundana
Aposento-me divorciado da lida.
Nesse sofrimento que não fala.
Na cultura de bactérias pensantes
No sentimento que esvazia a ala
Dos hospícios e seus retirantes.
Eu que não sei mais o que dizer
Tampouco aprecio o meu lazer
Penso em tensões mais discretas.
Não adianta viver em linhas retas
Em densas contrações abjetas
Onde não há nada mais a se fazer.