O tempo...

Esculpiu o poeta em sensibilidade, e lapidou a pedra,

Trouxe certo brilho à sua casca, fosca, rústica e bela;

Emprestou pó de estrelas, aumentou o brilho, a regra,

Não vai além da sensibilidade no olhar dele e no dela.

Seres de asas invisíveis, tolerantes quando poetam...

Com alma tranquila; gritantes se fazem se indignados,

E se detalhes importantes, se fazem pequenos, restam;

Palavras caindo transparentes de um peito dilacerado.

O meu drama é falta de um carinho explícito, é só isso,

Deixa pra lá, é assim mesmo, é só poesia que vai, vem;

Sorrisos, lágrimas, alma, coração, palavras em rebuliço.

Coisa de ver mais além, um nada a ver, está tudo bem...