A Loucura de um sentimento construído.

Apesar de o mundo ser cruel.

Somos eternamente o mesmo elo.

Desde quando surgiu o primeiro átomo.

As mesmíssimas coisas.

Ao surgir à primeira célula.

A continuidade interminável.

Cientificamente não existem duas espécies.

A familiaridade de um único gênero.

Todos remontam a grande realidade.

O fundamento de um único princípio.

Perdemos na diversidade.

A complexidade interpretativa.

Iludimos na alienação.

A projeção de uma memória.

Prejudicada.

A natureza dos direitos.

A essência dos fundamentos.

Quando nunca somos nós mesmos.

A razão de sermos sempre.

Esquecidos.

Apenas elo da espécie.

Tanto no passado como no futuro.

Todos terão que desaparecerem.

Para que outros e possam surgir.

Salvarem.

O fascinante acontecimento.

A referida.

O ato de morrer em um determinado instante. No exato tempo.

Equivale nunca ter existido.

O verdadeiro sintoma do nada.

O que significa do ponto de vista da natureza.

Tão somente a mudança de estado.

O que somos na realidade praxiológica.

O que significa estar aqui.

Quando não existe outro lugar.

Apenas o fluido navegando.

Em um espaço indefinido.

Reservado ao antiátomo.

Um vazio interminável identificado com o vácuo.

O que se entende por ausências indefinidas.

O que somos explicitamente.

Com a florescência de um olhar inexplicável.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/12/2015
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