Monólogos da Realidade - II - Humanidade e a Alegoria de Existir

Me vejo entre feras

Quando ouço humanidade

Ser exortada com fidelidade

Somos humanos

Com DNA de quimeras.

As bocas dialogam sobre tudo

E de tão cheias há muita fome

As necessidades biológicas

Aquelas vistas como básicas

Não são satisfeitas. São imperfeitas.

Vivemos o culto ao horror

Uma nova idade das trevas

Somos banais na violência, na morte

(Seja na nossa ou que não seja.)

Existir no âmbito esotérico

Subjetivamente colérico

Neste mar feérico

De alegorias desertas e incertas

Qual é esta a certeza humana.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 18/12/2015
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