Monólogos da Realidade - II - Humanidade e a Alegoria de Existir
Me vejo entre feras
Quando ouço humanidade
Ser exortada com fidelidade
Somos humanos
Com DNA de quimeras.
As bocas dialogam sobre tudo
E de tão cheias há muita fome
As necessidades biológicas
Aquelas vistas como básicas
Não são satisfeitas. São imperfeitas.
Vivemos o culto ao horror
Uma nova idade das trevas
Somos banais na violência, na morte
(Seja na nossa ou que não seja.)
Existir no âmbito esotérico
Subjetivamente colérico
Neste mar feérico
De alegorias desertas e incertas
Qual é esta a certeza humana.