A Chuva Mofou a Minha Alma
E a chuva mofou a minha alma
Para demonstrar que o excesso
Desaba um punhado da calma
Vacante ante o tempo pregresso.
E o silêncio esqueça a luz calada
Que na mão sempre foi tão leve
Diante da morte da tua alvorada
Que nem no passado se escreve.
Sinto que a falta já não faz falta
O ressoar da palavra dita tão alta
Não lhe chega a direção escolhida.
Minto da frase destoada da pauta
Pois meu caro, a vida será incauta
Se ignorarmos uma história vivida.