A Chuva Mofou a Minha Alma

E a chuva mofou a minha alma

Para demonstrar que o excesso

Desaba um punhado da calma

Vacante ante o tempo pregresso.

E o silêncio esqueça a luz calada

Que na mão sempre foi tão leve

Diante da morte da tua alvorada

Que nem no passado se escreve.

Sinto que a falta já não faz falta

O ressoar da palavra dita tão alta

Não lhe chega a direção escolhida.

Minto da frase destoada da pauta

Pois meu caro, a vida será incauta

Se ignorarmos uma história vivida.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 15/12/2015
Código do texto: T5480959
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.