A(inda...gações)?

Como sabemos quando aparece o amor?

No trabalho, no caminho, em uma tela ou misturado na multidão...?

Em que instante, um trejeito ou olhar se diferencia de tantos outros a ponto de não ver nada além deles? ( E esperando que eles também lhe notassem)

Em que momento alguém entra em sua vida e modifica tudo que tem por certo? Faz com que deixe de se preocupar com o futuro desde que esteja ao seu lado?

Porque na ausência, tudo é dúvida, enquanto, na presença é certeza?

Porque fico me repetindo, sendo que quem for, não me lê? Suspirando para a lua, imaginando que onde estiver, me encontra, ao olhar o céu?

Porque me sinto tão piegas e clichê sem você, se nem sei quem é? Me intimida e provoca, mesmo antes de existir em minha vida?

Tantas perguntas, poucas respostas, mas o fato que o amor guardado e não doado, é duplicado sem caber dentro de si...Acaba buscando escapes que ainda que nada responda, justifica-se na esperança de um novo amanhecer...

Fernando Paz
Enviado por Fernando Paz em 08/12/2015
Código do texto: T5474213
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