UM CERTO EQUILÍBRIO...
Tenho uma ferida
que não sangra...
Um mistério cinza
que não se vê,
uma tristeza blues
que não se toca...
E uma saudade
espessa que me
envolve.
Tenho contudo
uma alegria vivaz
que me sustenta,
um quase rubro
sorriso que me alenta...
Assim vivo, entre feras
e borboletas...
Por campos abertos e
mares de sargaço.
Meu corpo me faz
prisioneiro da terra...
Mas minha alma
voa livre pelos
espaços...!
Tenho uma ferida
que não sangra...
Um mistério cinza
que não se vê,
uma tristeza blues
que não se toca...
E uma saudade
espessa que me
envolve.
Tenho contudo
uma alegria vivaz
que me sustenta,
um quase rubro
sorriso que me alenta...
Assim vivo, entre feras
e borboletas...
Por campos abertos e
mares de sargaço.
Meu corpo me faz
prisioneiro da terra...
Mas minha alma
voa livre pelos
espaços...!