Vítima?

Seria vítima aquela que não age

Que litiga o pão que não trabalhou

Degusta da boca que nunca amou

Boceja de preguiça dizendo que é canseira

Sacia a vontade em cama que podia ser de outra

Guardando no armário lembrança do que nunca batalhou

Desafia dia a dia o suor do desafeto

E prolonga o “status quo” do ser morno que tornou

Vitima, tornou qualidade de troca

Modo de trapaça mais ardil não existe

Sempre ganha

Levando o outro, a culpa

O olhar com rímel e sombreado

Blush e batom não fenece

A expressão de vitimada

Coitada!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 01/12/2015
Código do texto: T5467222
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.