Vítima?
Seria vítima aquela que não age
Que litiga o pão que não trabalhou
Degusta da boca que nunca amou
Boceja de preguiça dizendo que é canseira
Sacia a vontade em cama que podia ser de outra
Guardando no armário lembrança do que nunca batalhou
Desafia dia a dia o suor do desafeto
E prolonga o “status quo” do ser morno que tornou
Vitima, tornou qualidade de troca
Modo de trapaça mais ardil não existe
Sempre ganha
Levando o outro, a culpa
O olhar com rímel e sombreado
Blush e batom não fenece
A expressão de vitimada
Coitada!