POESIA TEM QUE SER POR AMOR!
(...) Não me condeno e nem me furto
Das palavras que me chegam...
Como o orvalho a beijar a morta flor,
Como a insana coragem do suicida
Ou marejados olhos... numa despedida
A vida às vezes, nos chacoalha no ar!
Para nos mostrar que ela é mais forte
Ela nos dá, mas também nos tira
É uma eterna e solitária guerra
Até a chegada, da batalha final
Hoje não reclamo de nada...
Por que já levei muitos baques
Mas nunca fui a nocaute, fui persistente!
E nunca gostei de auto-piedade
Vivo brincando com as letras
Por que elas são o meu refúgio
Não sei se sou original... (?)
Pois a originalidade às vezes,
É como ouro na bateia...
Nunca sabemos se o encontraremos
Mas também não plagio ninguém
Abomino os de mentes fracas
Ainda não li todos os mestres
Por que onde laboro... O tempo urge
Lapido minhas letras em intervalos...
Faço por amor! Faço porque ela me chama
Como se fosse um adolescente apaixonado
Com uma borboleta a voar em seu estômago
Ah, esse frio me toma, mas eu gosto!
O que mais me fascina nesta arte
É que nunca sei para onde ela vai me levar
Apenas deixo com que ela me guie...
E neste encadear de pixels, vejo o nascer
Dos verbos, verbos que transbordam de mim
Para inundarem desconhecidos
Pois existe sempre alguém
A espera de sentimentos...
Sentimentos traduzidos
Embora não me considere um poeta
Acredito que o labor poético consista
Em ser um tradutor, um tradutor...
De sonhos, de sentimentos, sejam eles
Tristonhos ou alegres, loucos ou racionais
Até o dia em que ele não mais
Sinta o sol beijar o seu rosto (...)
Ou a noite manchar de breu seu horizonte
Ainda assim, lhe restarão as letras
Só que desta vez... Elas estarão esculpidas
Em um epitáfio simplório...
Talvez com singelos versos
Como estes:
(...) Ah, Menino Poeta,
O teu Planador agora...
Alça voo rumo ao infinito!
E na memória do mundo
Talvez descanse suas asas
Nos braços da imortalidade!
( Fábio Ribeirio - Nov/2015 )
(...) Não me condeno e nem me furto
Das palavras que me chegam...
Como o orvalho a beijar a morta flor,
Como a insana coragem do suicida
Ou marejados olhos... numa despedida
A vida às vezes, nos chacoalha no ar!
Para nos mostrar que ela é mais forte
Ela nos dá, mas também nos tira
É uma eterna e solitária guerra
Até a chegada, da batalha final
Hoje não reclamo de nada...
Por que já levei muitos baques
Mas nunca fui a nocaute, fui persistente!
E nunca gostei de auto-piedade
Vivo brincando com as letras
Por que elas são o meu refúgio
Não sei se sou original... (?)
Pois a originalidade às vezes,
É como ouro na bateia...
Nunca sabemos se o encontraremos
Mas também não plagio ninguém
Abomino os de mentes fracas
Ainda não li todos os mestres
Por que onde laboro... O tempo urge
Lapido minhas letras em intervalos...
Faço por amor! Faço porque ela me chama
Como se fosse um adolescente apaixonado
Com uma borboleta a voar em seu estômago
Ah, esse frio me toma, mas eu gosto!
O que mais me fascina nesta arte
É que nunca sei para onde ela vai me levar
Apenas deixo com que ela me guie...
E neste encadear de pixels, vejo o nascer
Dos verbos, verbos que transbordam de mim
Para inundarem desconhecidos
Pois existe sempre alguém
A espera de sentimentos...
Sentimentos traduzidos
Embora não me considere um poeta
Acredito que o labor poético consista
Em ser um tradutor, um tradutor...
De sonhos, de sentimentos, sejam eles
Tristonhos ou alegres, loucos ou racionais
Até o dia em que ele não mais
Sinta o sol beijar o seu rosto (...)
Ou a noite manchar de breu seu horizonte
Ainda assim, lhe restarão as letras
Só que desta vez... Elas estarão esculpidas
Em um epitáfio simplório...
Talvez com singelos versos
Como estes:
(...) Ah, Menino Poeta,
O teu Planador agora...
Alça voo rumo ao infinito!
E na memória do mundo
Talvez descanse suas asas
Nos braços da imortalidade!
( Fábio Ribeirio - Nov/2015 )