Sino mórbido
Restringi ao badalar das correntes,
Que em ferrugem do sonhar,
trouxe a ti ruídos do ontem
que tanto se fez a esquecer
e em menos de um piscar, a luz desfalece
ao longe, e se fez a acordar.
Não amanhã, é agora que se fez história,
vislumbramos tamanha situação e choramos
amanhã de tudo que nem vimos, não agora, mas ontem.
Mas olhos que se enganam, e lembranças que se tornam invenções.