devaneio

Devaneio

Mesmo estando no lugar onde

gostaria de mandar percebo que nada

disso importa.

Que a companhia daqueles que sempre

desejei me a fasta ,vejo que sua presença

são comprimidos, entorpecente que

fazem esquecer que a solidão profunda que está presente

em cada buraco dessa pequena casa.

Um vão à mais não mudará a vontade de sumir desse lugar

do qual só tenho pesadelos a lembrar.

Dou sete passos de ponta a ponta para a entrada

até a saída, este cubículo do qual em cada canto está gravado

na minha memória, tristes acontecimentos e bons momentos.

É como se o vazio que me neguei a aceitar esteja querendo vir à tona

em meio a essas paredes salobras e sujas de poeira de chão batido no cimento.

As brigas acumuladas em um lugar tão pequeno, quase não cabem na imaginação de

um escritor e poeta medíocre como sou.

Sem saber o fim deste poema despreocupado em quando terminar. Não um poema, mas sim

uma solução de desabafo desse lugar repleto de amarguras em cada buraco.

Cada cara mais feia que a outra, como se aqui houvesse um concurso para

ver quem mais se acorda de mal-humor.

Talvez a vida amargurada de cada um, tenha feito este ambiente ficar pesado,

como se todos não possuíssem problemas, mas fazendo com que cada se preocupe só com o seu.

Lucas Clementino.

Soan_Clementin
Enviado por Soan_Clementin em 20/11/2015
Reeditado em 10/03/2016
Código do texto: T5454988
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