O Eterno Retorno de Nietzsche.

Deus está morto.

Eu matei disse Nietzsche.

Ao seu profeta Zaratustra.

Nada tem mais sentido.

O homem foi responsável pelas invenções.

A única existência é o vazio.

Qual o motivo de ser submisso aos valores.

Quando são ideologias.

Acabou o conceito.

Tu deves.

Eu quero e posso.

Exatamente a lógica do mundo.

O Cristianismo deve ser superado.

O último grande mal.

Refletiu o profeta.

A grande proposição de Zaratustra.

Nietzsche criou uma metáfora.

Como se o profeta fosse procurar os companheiros.

Com objetivo de revelar um grande segredo.

A respeito do homem.

Do mundo.

E, sobretudo, de deus.

Sendo que deus foi uma mentira.

Pede para renegar a cultura.

Que supere a identidade humana.

Por se tratar de uma farsa.

Pregada pelo cristianismo.

O grande objetivo é a liberdade.

O caminho é seguir Zaratustra.

Quem desejar atingir a sabedoria.

Renuncie a si mesmo.

A condição fundamental para seguir o profeta.

Zaratustra percebe.

Que existe uma filosofia demolidora.

Sendo ensinada pelo cristianismo.

O profeta ensina que o sofrimento.

Faz parte da vida.

Mas nada disso tem sentido.

Infelizmente a natureza mecânica da referida.

É o sofrimento.

Entretanto, o mesmo não leva a nenhuma recompensa.

Sofremos porque é da lógica da natureza.

O princípio degenerativo.

Tudo nasce pela evolução.

A entropia.

Pela mesma o fenômeno da destruição.

Deixar de ser o que antes nunca fora.

Pregava a montanha.

O mundo urbano não tinha mais sensibilidade.

Idiossincraticamente.

Faltava sabedoria.

Nada vai resolver para cada um de vocês.

A não ser o próprio instante.

Buscar algo além do momento.

É construir a ilusão pela imaginação.

É triste saber que a existência não tem sentido.

Mas não existe outro entendimento.

Devemos buscar a verdade.

Mesmo sendo cruel.

A humanidade precisa escutar a minha doutrina.

O grande ensinamento.

Que na essência é simples.

Consiste no seguinte fundamento.

Nada é definitivo.

Apenas transição.

O caráter substancial a transitoriedade.

Não é possível dar significado a existência.

A vida um momento temerário.

Causa medo, espanto.

Entretanto, precisamos encarar a mesma.

Com simplicidade e desprezo.

Temos que destruir os sacerdotes.

Os pastores de ovelhas.

Por serem inimigos da sabedoria.

Vendem ilusões.

Envenenam a existência.

Difundem a fraqueza.

Ataca a ideia de que mundo é um vale de lagrimas.

Mentem como se no corpo existisse alma.

Proíbe o nascimento do super homem.

O profeta é Nietzsche.

O homem vem para vencer a si próprio.

Tal combate não tem fim.

É eterno.

Sem descanso.

O primeiro grande inimigo Platão.

Posteriormente Aristóteles.

Como também Descartes.

As ideias de Agostinho.

Exegese tomista.

Até mesmo o iluminismo liberal.

A superação da filosofia clássica.

A condição para efetivação da profecia.

O cristianismo uma doutrina oportunista.

As elaborações das mentiras.

Como a santa trindade.

A ressurreição da alma.

Mesmo se deus existisse.

Seria inútil.

Pois a vida segue as leis da natureza.

Nenhum homem pode mudar o princípio da destruição.

Motivo da fraqueza humana.

Da insignificância do homem.

Razão pelo qual aceita a falsa profecia dos pastores.

Não devemos aceitar Platão.

Como fundamento da alma.

Sequer existe espírito.

Platão é um falso ponto fixo.

O verdadeiro homem dizia o profeta.

Aquele que sabe que existência é perda de tempo.

No entanto, existe o eterno retorno da matéria.

Tudo volta ser como antes.

Repete eternamente.

O espírito jamais.

Nessa acepção o tempo não existe.

Apenas a continuidade.

O passado é o presente.

O presente é o presente.

Do mesmo modo o futuro.

O homem é a alienação do instante.

Em tal epistemologia.

Os verdadeiros sacerdotes.

São os pregadores do evangelho de Zoroastro.

O ponto fixo é uma linha infinita.

Para trás do mesmo modo para frente.

Sendo no instante onde tudo se encontra.

Desse modo tudo que aconteceu.

Vai acontecer de novo.

Em uma perspectiva eterna e infinita.

O mundo vai repetir incansavelmente.

Até mesmo quando acabar.

O eterno retorno.

O grande pesadelo.

A repetição o princípio replicador.

Da biologia evolucionista de Darwin.

Estar aqui uma perda de tempo.

Mas não existe outro lugar.

O nada também é engano.

Entretanto, prega a profecia.

Afirmação do nada como realização.

Do principio da inexistência.

Disse o profeta aos sacerdotes.

O homem tem que realizar a liberdade.

Pelo seguinte fundamento.

A lei do retorno.

A realização do niilismo.

Como a eternidade do insignificado.

Retornamos iludidos para efetivar a nova vida.

Quando a vida é sempre velha.

No entanto, tudo idêntico.

Exatamente a repetição.

Voltarmos apenas para aprendermos.

O eterno retorno.

A volta contínua.

Realiza-se com a única finalidade.

Diz o profeta.

A criação da liberdade e do super homem.

Livres de mecanismos alienatários.

Com efeito, morte ao cristianismo.

Ao Platão.

Os homens vão procurar Zaratustra.

Querem a nova doutrina.

A filosofia de Nietzsche.

Deus está morto.

Pronto.

Um jumento como fosse a reencarnação.

Que em idioma alemão.

Significa burro.

Serviente.

Vida renegada.

Esse é o fundamento do cristianismo.

A metáfora do leão.

Os homens superiores em fuga.

O que significa que a sabedoria não poderá nascer.

Das cinzas miméticas da cultura oficial.

O novo homem apenas anunciação do futuro.

Pensava Zaratustra.

A semente germinadora.

A filosofia de Nietzsche.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/11/2015
Reeditado em 15/11/2015
Código do texto: T5449152
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