ESPERANÇA
De repente, sente-se a dor de uma causa desconhecida.
É certa a entrega pela incapacidade de se [re]conhecer a raiz do mal.
Saber-se-ia se o infortúnio tem fundamento coerente com a realidade circundante?
Doravante os fatos, é passível de desdém, de descrédito, é ignorada pelos seus, pelos nossos, pelos de outrem...
Sentir é viver.
Viver é doer.
Doer é querer morrer.
Morrer é tentar renascer da chama que ainda se sente, que ainda queima.
Agarre-se ao que ainda lhe importa sem se importar com o importante alheio.
Há sentimento, há vida, há dor, e há morte.
Todavia, ainda há a ESPERANÇA.