Desculpe-me

Desculpe-me, mas não quero contemplar o seu estado;

Na chaminé sai fogo de paixão,

Afogados no mar da desilusão estamos;

E agora é torcer pela emoção;

Até mesmo nas faces mais ocultas, pela felicidade chamamos.

Desculpe-me, mas temo sua mudança;

Quando implorei pra tudo dar certo,

A fúria estufou nas camadas da vida acima de mim.

E assim meu amor está deserto,

Na humanidade que não sonho, nos olhos tristes de um querubim

Vivendo desse modo é insustentável;

Volta felicidade; retorna para mim.

Sofro de tua ausência, e a humanidade coerente de decepções,

Deve impor a tua presença até o fim.

Sueldo Júnior
Enviado por Sueldo Júnior em 10/11/2015
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