Tudo vaidade
És o que fomos
E sereis o que somos.
Ossos em despojo
Num jardim de sonhos mortos.
És em cada vaidade
A sombra da perdição.
Presa feita a maldade
Que habita o coração.
Que os eus desapareçam,
Porém, o que nos restaria?
Quiçá as virtudes que perderam
Seu lugar de moradia.
Num mundo que a auto-ajuda
É em verdade, vaidade, coisa imunda.