Tudo vaidade

És o que fomos

E sereis o que somos.

Ossos em despojo

Num jardim de sonhos mortos.

És em cada vaidade

A sombra da perdição.

Presa feita a maldade

Que habita o coração.

Que os eus desapareçam,

Porém, o que nos restaria?

Quiçá as virtudes que perderam

Seu lugar de moradia.

Num mundo que a auto-ajuda

É em verdade, vaidade, coisa imunda.

Alexandre Rodrigues de Lima
Enviado por Alexandre Rodrigues de Lima em 09/11/2015
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