Stop

Parece brincadeira, daquela de antigamente,

Mas peço, encarecidamente... Pare tempo;

Não vê? É muito sério, não é passatempo,

Mas horas passam, escorrem, rapidamente...

Sem tempo, não visito, não leio nem microconto,

E o ponto fica vagando, na desculpa me encabulando;

Vou versando e almoçando, e o coração ficando tonto,

Mas vou permanecendo, e o tempo me atropelando...

STOP! Dá um tempo, o relógio na parede, parou,

A pilha acabou, deixo assim congelado, me engano;

As horas passaram, o sol está alto, rindo vai passando,

Fico cá, esperando de lá, a inspiração que guardou.