Ainda
Ainda sou capaz de me emocionar...
Com velhas canções...
Com o som doce do mar...
E com a lembrança de minhas paixões...
Sim, ainda sou capaz de ver...
Uma réstia de esperança...
Um sonho acontecer...
E o sorriso de minha criança...
Sou capaz de me perdoar...
De um erro incorente...
De minha voz triste ao chorar...
E daquilo tudo que me faz inocente...
Sou capaz de sentir...
A presença do luar...
Escondido, assim sem vir...
Em meio a nuvens a me instigar!