(Imagem do Google)
A NOITE DO NADA
Odir Cunha
Apuro
de meus passos
o compasso,
espaçando o espaço.
Após, paro,
para assistir o raro
silêncio do segundo.
Silêncio profundo
e Puro!
Estático, escuto,
no claro-escuro,
a diminuta morte
do minuto.
Debalde, aventuro
as sendas da sorte...
Em vão, a procurando,
vai o tempo aprestando
a sua passada,
apressadamente me levando
à noite do nada...
JPessoa/PB
29.10.2015
oklima
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos à vida...
odirmilanez.blogspot.com
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