No quadrante Sul
NO QUADRANTE SUL
O sol não bate nas janelas
A luz, indireta sempre
É clara e forte
O branco reflete
As cores tornam-se a sombra da palheta
E o azul do céu é límpido e transparente
O verde das plantas, em seus diferentes matizes,
É lusco-fusco
E a água do rio, ora é azul, ora é turva
No quadrante Sul
O sol não aparece
Nunca há lua cheia
E quando há tempestade
A chuva intermitente lava as vidraças
E o vento até assusta.