Sobre roletar russamente o amor que fere.

 
A vida não escapa, achando que minha garganta é o lar repleto com pedidos de desculpas. É a morte certa - porém, com o pior tom de voz pra se passar por milagrosa.
 
Estou doente. Vire-se. Admire sua última inconstância.
Traga os movimentos dos satélites dentro das minhas visões desesperadas.


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Mulher: “Já está existindo a escolha?”


(Minhas bochechas ardem.)


Mulher: “Fome leve? Frio? Algo emblemático?”


(Eu segurava um tecido - souvenir de um país que visitamos na ficção.)


Eu: “Sim. Algumas delas.”

§

O sol derrete algo que não sabemos.
Lainni de Paula
Enviado por Lainni de Paula em 28/10/2015
Reeditado em 28/10/2015
Código do texto: T5429515
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