A Arte do Cupido
Espírito que age de forma zombeteira
Porque devoras a minha consciência?
És ciente que deflagra uma era inteira
Causa incêndios, amores e indulgências!
Tal pontaria acerta os peitos opressos
Mesmo que no silêncio de seus atos
Comove e transforma tais progressos
Em minúsculos fatos em desideratos!
E na passividade ele apenas os observa
Casais a se unir e proliferar nesta terra
Na expectativa de um amor em conserva
E que se evitem os motivos para guerras.
E que o amar seja como o céu: infinito
E para que o futuro que se expande
Veja a maturidade do sentir-se bendito
Percebendo que o afeto mútuo é grande!