A Arte do Cupido

Espírito que age de forma zombeteira

Porque devoras a minha consciência?

És ciente que deflagra uma era inteira

Causa incêndios, amores e indulgências!

Tal pontaria acerta os peitos opressos

Mesmo que no silêncio de seus atos

Comove e transforma tais progressos

Em minúsculos fatos em desideratos!

E na passividade ele apenas os observa

Casais a se unir e proliferar nesta terra

Na expectativa de um amor em conserva

E que se evitem os motivos para guerras.

E que o amar seja como o céu: infinito

E para que o futuro que se expande

Veja a maturidade do sentir-se bendito

Percebendo que o afeto mútuo é grande!

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 25/10/2015
Código do texto: T5427053
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