Pretensões

Quantos calvários são necessários

Para entender todas as pretensões

Os acasos nunca serão ordinários

O desconhecido a tecer expressões.

Pragmatiza-se o que existe de belo

Ainda que as aventuras se calaram

Os relicários a guardar o ar singelo

Dos sonhos que sempre acalmaram.

Cantar o oculto não é um ato leviano

É indulto são para fugir do profano

Um enigma que jamais se estertora.

São pretensões do corpo palaciano

Na simplicidade do ser provinciano

A incoerente certeza que não aflora.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 22/10/2015
Código do texto: T5422948
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