Ânsia e sorte

É... Sou um poço de desejos

Mas, não

Não me atire moedas

Sou bem mais que um ensejo

Olha, deliciosa é a massagem no ego

Claro!

Porém, depois não reclame do vazio

Se apenas vê seu umbigo, ficará cego

Ouça, não me atribua culpa

Nem a você

Nem todo palpite é certeiro

E amargurar-se não é desculpa

Sinta, há algo a clamar por atenção

Viva-se

Descubra o que, de fato, necessita

Enfrente, se algo lhe agita

Olhe nos olhos do seu furacão!