DRIBLANDO
A superfície
Que vejo,
Que sinto
Ao redor,
Que vive
De aparência
Do imediato
Que fragilmente
Equilibra-se
Na corda bamba
Do consumismo
Eu, simplória
Simplista
Simples assim?
É minha historia
Minha vida
O que é de mim!
Sem mais
Ou menos
Com tudo
Ou nada
Avanço
Ou recuo
Vou mais
No tempo,
De luto
Ou jubilada
Não me canso
Realizando
Meus fatos.
Mas nunca
Sentada
Parada
Sem graça
Calada
Colada
Domada
Dopada
Capada
Sem nada