FLORESCER

Gravito entre ondas eletromagnéticas,

Que me sugam para a inércia,

não sei se vou ou se fico,

a vida e seus ciclos.

Com a força de um furacão,

Sou jogada neste caldeirão,

Me bato e me rebato,

Desfaço os nós e faço laços.

Já não me reconheço,

Na criança de outrora,

Sorriso no rosto,

Junto aos pés de amora.

Os sonhos que tive,

Perdi no caminho,

É tão triste a solidão,

De não estar no meu ninho.

Recobro a consciência,

Finalmente acordei,

Para o sonho de menina,

Eu flor desabrochei.

Anngela Antonelli
Enviado por Anngela Antonelli em 15/10/2015
Código do texto: T5415966
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