FLORESCER
Gravito entre ondas eletromagnéticas,
Que me sugam para a inércia,
não sei se vou ou se fico,
a vida e seus ciclos.
Com a força de um furacão,
Sou jogada neste caldeirão,
Me bato e me rebato,
Desfaço os nós e faço laços.
Já não me reconheço,
Na criança de outrora,
Sorriso no rosto,
Junto aos pés de amora.
Os sonhos que tive,
Perdi no caminho,
É tão triste a solidão,
De não estar no meu ninho.
Recobro a consciência,
Finalmente acordei,
Para o sonho de menina,
Eu flor desabrochei.