Será?
Se tivéssemos noção da brevidade da vida, será que faríamos algo diferente?
Será que viveríamos de forma mecânica, como vivemos?
Será que seríamos mais humanos?
Será que seríamos menos fugazes?
Será que aprenderíamos a enxergar as pessoas e não apenas a vê-las?
Será que o dinheiro seria o mais importante?
Será que o tempo seria contado?
Será que as amizades perdidas por coisas bobas, ainda seriam perdidas?
Será que a raiva, a tristeza, a amargura, ainda seriam tão constantes?
Será que o amor prevaleceria?
Será que haveria brigas? Guerras? Ódios?
Será que quando nos colocássemos no lugar do outro e víssemos a vida com os seus olhos, ainda seríamos tão indiferentes à eles?
O que nos falta é percepção. A vida é breve. Nós é que vivemos como se tudo fosse cronometrado e sempre houvesse tempo para tudo. Não há. Há apenas a vida. Uma vida. Uma chance. Até quando? Não sabemos. Ninguém sabe. Carpe Diem.