Equilibrista de pratos
Lá vem o prato, prato Aqui prato acolá,
Lá vem o prato só não pode derrubar.
Com vários pratos na mão,
Novos vieram em minha direção,
Como um polvo assumi a missão,
Sem reclamação,
Pois nem me pedem opinião.
Eis que surge um prato já devolvido,
Sem motivo esquecido,
Me atirado ao pé do ouvido,
Com prazo de validade vencido.
O Equilibrista não desiste,
Dia e noite resiste,
Mas hoje me senti triste,
Não pelo prato caído,
Mas por ligarem para o prato,
E não para quem os equilibra de fato.