A última rosa no deserto
Quando abriram a casa no fim do dia
Não acreditaram no corpo da menina
Abandonado sem esperança
Com um nó na garganta
Os pés parados, não tocavam o chão
O corpo suspenso causava tensão
Mortes prematuras sempre causam comoção
Descendo seus restos - A expressão triste
Os olhos ainda pareciam marejados
E no rosto as marcas da perseguição:
De quem desistiu de tentar viver
No julgamento contínuo!
Na dor perpétua!
Sem alento nas noites e dias também
Solidão eterna – Não se via ninguém.
Até da fé foi expulsa... Por sua conduta imatura
Ligações matutinas,
Abusivas e pontuais.
Guiaram seus passos até nunca mais.
Quando a corda pendurada, não detinha mais o corpo
Todos em volta choraram um pouco.
Não havia mais tempo para recuperar...
Outra criança perdida.
Não pode mais voltar.