A última rosa no deserto

Quando abriram a casa no fim do dia

Não acreditaram no corpo da menina

Abandonado sem esperança

Com um nó na garganta

Os pés parados, não tocavam o chão

O corpo suspenso causava tensão

Mortes prematuras sempre causam comoção

Descendo seus restos - A expressão triste

Os olhos ainda pareciam marejados

E no rosto as marcas da perseguição:

De quem desistiu de tentar viver

No julgamento contínuo!

Na dor perpétua!

Sem alento nas noites e dias também

Solidão eterna – Não se via ninguém.

Até da fé foi expulsa... Por sua conduta imatura

Ligações matutinas,

Abusivas e pontuais.

Guiaram seus passos até nunca mais.

Quando a corda pendurada, não detinha mais o corpo

Todos em volta choraram um pouco.

Não havia mais tempo para recuperar...

Outra criança perdida.

Não pode mais voltar.

Rosa de Almeida
Enviado por Rosa de Almeida em 03/10/2015
Reeditado em 03/10/2015
Código do texto: T5403639
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