GÓLGOTA
GÓLGOTA
O peso sob meus ombros
Não aguentam tudo isso
Em minha cabeça espinhos se tornam louros
E agora eu sou motivo de riso
O meu corpo coberto de feridas
Minhas costas lanhadas
Não posso desistir da vida
Nem pedir intervenção divina
O meu andar cambaleante
O sangue do meu rosto
Esconde de todos meu semblante
De alegria e paz para todos
Deixo pegadas nas ruas de dor
De uma cidade já envelhecida
Espero que a minha mensagem de paz e amor
Jamais seja esquecida...