Colibri
Contenho de água a voz
Gosto plácido de forças
São pérolas a enfeitar-me
A face de rubor carmim
E o brilho refaz cristais
Na espera não fugaz
Fico neste vestígio de paz
Daqui um pouco...desabrocho
Delicada íris que se abre
Nem o colibri se faz mais belo
Neste bosque beijo flores
E retiro delas o néctar
Me adoço e me renovo
E a água engulo devagar