QUEIXAS
QUEIXAS
Clamar o presente
É egoísmo
Inconsequente
Se o que tem
O que lhe basta
Não existe
A ausência:
Sem ausência
Não há o que expressar:
A existência
De situações reais
Antigas, permanentes
Ser e o estar
Consequentes.
O pulsar constante
No balanço das cordas
O vai e vem
A vida fervescente,
O calor,
A energia,
Em latência.
A queixa
O inconformismo,
Uma incoerência.
O movimento,
O volume da área
A transformação
Em dunas,
Uma nova paisagem
Soterrando obstáculos
De lembranças
Infindas,
Permanentes!
Belo Horizonte, 25 de junho de 2013 – Atalir Ávila de Souza