A NOSSA FOTOGRAFIA
Por:Tânia de Oliveira
Oh! Que sentimento de estranheza acontece
Quando olhamos para a nossa fotografia
Parece que não se reconhece a própria face
É como se a alma em um instante se ausentasse
Daquela capa que ela própria não reconhecia
Ficamos a olhar sem nem ao menos perceber
Que no ato da observação o ser se ausenta
E quem atua na nossa visão é o olhar social
Que figurativa toda vã imagem cria e alimenta
Cria conceitos, figuras e linguagens próprias
Que o espírito absorve como se fosse essencial
Conceituando de belo e feio, erudito ou banal
E no fundo a beleza reside: em não ser igual
Mas o observador insiste em se enquadrar
Atuando com a vaidade, permeada pela ilusão
Estranhos esses sentimentos que nos invade
Tirando de nossa alma a visão clara, a emoção
De sermos amantes de nossa própria imagem
O corpo onde reside a alma e o nosso coração
Por:Tânia de Oliveira
Oh! Que sentimento de estranheza acontece
Quando olhamos para a nossa fotografia
Parece que não se reconhece a própria face
É como se a alma em um instante se ausentasse
Daquela capa que ela própria não reconhecia
Ficamos a olhar sem nem ao menos perceber
Que no ato da observação o ser se ausenta
E quem atua na nossa visão é o olhar social
Que figurativa toda vã imagem cria e alimenta
Cria conceitos, figuras e linguagens próprias
Que o espírito absorve como se fosse essencial
Conceituando de belo e feio, erudito ou banal
E no fundo a beleza reside: em não ser igual
Mas o observador insiste em se enquadrar
Atuando com a vaidade, permeada pela ilusão
Estranhos esses sentimentos que nos invade
Tirando de nossa alma a visão clara, a emoção
De sermos amantes de nossa própria imagem
O corpo onde reside a alma e o nosso coração