Reinados
Escolham o destino dos ritos
Atirem as folhas no chão imperfeito
Vistam o abismo sagrado inventado pela ambição
Corpos em cópula esguicham espinhos no céu
Desumano orgulho dos déspotas travestidos de deus
Estrelas descansam no mundo com heróis forjados no inferno
Defendam a morte dos sonhos porque as águas não limpam o calvário
Recomecem a farsa dos anjos azuis
Cortem a pele dos monstros criados por leis
Venham com um presente escondido por dentro dos cavalos de madeira
Olhos de Judas, mãos de Pilatos´
Pés lavados no escuro
Mar e reinado entre as cabeças cortadas
Pedras lançadas no mundo
Poemas de Ló na loucura