Acalmem os tambores

Ouçam!
É a voz do universo.
Raios e trovões riscam os céus,
precipitam-se as chuvas,
choram os versos
ventos farfalham as folhas
o marulhar dos mares ecoa.

Ouçam, percebam
que fortes os sons
que vêm da natureza!
Imploram nosso olhar
com certeza.

Trinar de pássaros,
uivo alucinante dos lobos,
o barulho ritmado dos bichos
toam pela terra
num verdadeiro bochicho.

Pare!

Acalmem os tambores.
Escutem, sintam.
é um pedido de socorro!
O bicho-homem compromete
se intromete
extermina os seres vivos.

O poema chega apreensivo.

O homem se aproveita
das reservas que existem
modifica a ordem natural das coisas
as espécies se sujeitam
sem dó e piedade
nada ten importãncia
só o instinto predador
que extermina por ganância.

Seja homem,
respeite a natureza!
Ouça!
Pare!
Volte a amar o planeta.


 
Soninha Porto Flor
Enviado por Soninha Porto Flor em 24/06/2007
Reeditado em 13/05/2020
Código do texto: T539177
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