CANTA
H, Siqueira.
Canta homem!
canta o teu canto de angústia.
preso na garganta;
canta a tua dor;
a dor de não saberes,
embora adivinhes o amargo sabor,
do que pode te reservar o futuro.
Canta!
canta o teu canto de revolta
que te faz tremer as carnes,
acorrentadas por leis,
que só são propícias
aos teus inimigos.
Canta homem!
canta o teu canto de justiça
que clama por toda a extensão da terra;
na lágrima de cada criança desamparada,
em cada gota derramada de sangue inocente;
no fragor de cada árvore que tomba,
por mãos criminosas.
Canta!
canta o teu canto de amor...
Para ver se o teu canto,
consegues quebrar o "encanto"
e faça voltar a fraternidade
ao coração dos homens.
canta o teu canto de angústia.
preso na garganta;
canta a tua dor;
a dor de não saberes,
embora adivinhes o amargo sabor,
do que pode te reservar o futuro.
Canta!
canta o teu canto de revolta
que te faz tremer as carnes,
acorrentadas por leis,
que só são propícias
aos teus inimigos.
Canta homem!
canta o teu canto de justiça
que clama por toda a extensão da terra;
na lágrima de cada criança desamparada,
em cada gota derramada de sangue inocente;
no fragor de cada árvore que tomba,
por mãos criminosas.
Canta!
canta o teu canto de amor...
Para ver se o teu canto,
consegues quebrar o "encanto"
e faça voltar a fraternidade
ao coração dos homens.
H, Siqueira.