Das pedras colhidas como rosas
Quem me terna o medo de gostar?
sou tão longe do rumo e do caminho,
levo pedras colhidas como rosas,
carcomidas no cheiro e na cor.
Mas me banha o vermelho em cada veia,
e da lua que os gostos me bronzeia,
vou aos cascos que aos passos fez-se mão.
Se fui pouco,
pouco findo;
pouco importo,
poucos são.