Ao brilho astral
Não acredito em destino. Acredito em cambalhotas.
Nem acredito nos sóis ou nos astros. Acredito no artista.
Acredito na moça bonita da praia de Boa Viagem, subindo ao poema que bamba às ladeiras de Olinda.
Da minha janela, calado, o céu esconde a lua,
e tanto faz a cheiúra,
eu acredito é no brilho.