Será?
Me preocupo quando silêncio toma assento,
E um nada se apropria com toda sua força;
Dispersar esse meu pensamento até tento,
E peço que essa angústia tudo não distorça.
Será que passa a mão, com gel, no cabelo?
E olhar, é assim tão pensativo, ao espelho?
O sol já aquece os campos, como na cidade?
Ou descansa, numa nuvem de tempestade?
E espero nas chances poucas, as respostas,
Que trazem conforto para esse meu coração;
Enquanto amanhece no frio de doer as costas,
Vou rimando, esperando, congelando as mãos.