À PENSAR... À PENSAR
Pensando um pouquinho:
Cotidianamente me horrorizo com atos e fatos com nível e padrão que nos caracteriza como seres inumanos, e estes atos e fatos não só se prendem às fobias da "moda", são pequenas falas, olhares e até menso pensamentos que fortalecem imposturas comportamentais tão em nós enraizadas que diluem-se no cotidiano como sê banalidades a serem relevadas por uma sociedade composta de cidadãos de bem com atos politicamente correto.
Mas é isso realmente o que quero deixar feito legado?
É essa a herança maior que deixarei para meus descendentes, amigos e inimigos?
Será essa a marca que picharei nos muros de meu existir?
Sim, trago a questão para a primeira pessoa, pois me vejo nessa "mau dita" condição humana e também produtora dessa lastimável postura de vida, (sim, nós muitas vezes nos colocamos como agente de pre conceitos) e quem sabe me mobilizo à um padrão de percepção que norteiem mudanças efetivas.
Estou farta de denúncias: e as as mulheres continuam a serem espancadas.
Estou cheia de lamúrias: e os infanticídios ocorrem e permanecem nos porões da sociedade.
Estou desacreditada de leis: e elas não abarcam o âmago dos seres, pois são punitivas e não sócio educativas.
Estou irritada com religiões que pregam a alma na lama da inconsciência e na dependência de um deus inventado e coerente com o que o homem realmente propõe.
Estou às avessas com essa política que compra silêncios, decepam culturas e impingem padrões comportamentais que corrompem e geram seres corruptíveis.
Mas faço minha parte, mas o que é fazer a minha parte?
E TUDO À SERVIÇO DE, PARA QUEM E POR QUEM.
É isso realmente o que sou e desejo continuar ou continuarei a ser hipócrita o suficiente para me considerar superior e condescendente às coisas que não aprovo, mas por pseudo cordialidade forçada me travisto de ativista em prol de algo ou algum desvalido...
O que realmente faço com o que sou, penso e falo?