Revelar o irrevelado
Não contribua com o não.
Caso contrário, nunca verás
meu sim. Não é orgulho.
É preferência. Somos seres
de escolha, e está é uma
delas, me amar sem precisar
te ter, pertencer. Da tua parte
só é preciso valores e mais:
Coragem sobre o que tu quer.
Pois se não quer de fato.
Nem queiras, assim, nem quero.
Então, como querer? Para
que toda aquela expressão?
Só para revelar o irrevelado.
Eles querem esvaziar o saco.
Elas querem esvaziar a alma.
Eles querem um momento.
Elas querem uma vida.
Eles querem satisfação.
Elas querem força, decisão
pertencimento e atitude. Sobre
a descrição de uma boa parte dos
homens e sobre uma descrição mais
perto do coração da mulher...
Mas o inconsciente não se desfaz, quando se refaz...
Pois é meu caro.
Deixasse marcas.
Só pra te elevar.
Mas de que adianta
se foi no coração
errado? Seja errado
e estarei certa de
minha solidão...
Mais eu ainda acho
que o esconderijo da alma
habita o coração. Mas se pensar
não haverá embaraço, não haverá
emoção. E muito menos:
Diversão...
Toque na chama
se o oculto falar.
Se derrame. Se
der, ame!
O que nos leva ao erro?
O que nos faz errar?
Porque motivo?
Experiência. Mas
tem que ser na dor?
Nunca vi em flor...
Eu quero o mais difícil. O amor certo é
o chamado legal, o correto, como se os errados
não o fossem. Sim, isso é o que a sociedade
diz, e eu declaro: As vezes os errados parecem os
certos. Porque os legais, complicado, quero o dia
que eles nasçam pra me alegrar. Tudo bem que a vida não
é uma festa, mas eu preciso sorrir, rir. Enfim, sendo assim, eu
topo. Sendo assim, aceito dar certo. Chega de melancolia, já não
basta a de minha existência. Agora, prefiro retomar as emoções.
Pois é, sobrevivo de sensações, por isso as vezes fico deixando
de lado a razão, pois preciso da emoção. Porque é de alegria
que preciso, mil vezes mais do que a melancolia dos certos.
Preciso é da certeza da felicidade dos certos...
E...Até breve, coração!
Não queremos metas, queremos todo aquele blá blá blá, sim, aquela melação toda. Aqueles dias de paixão e de dor, aqueles dias de drama e romance. De chocolate e melancolia, de barulhos, observação e silêncio. Queremos aqueles dias de, somente estar aqui. Mas com aqueles amores soltos que conseguem rapidamente levantar nosso astral, mesmo que sejam errados, acabam sendo os certos. Seja para o momento, seja para a energia. Seja para somente, levantar nosso astral, que inúmeras vezes dorme no ponto. E esquece de despertar. Porque no fundo, não precisamos atingir, precisamos ser atingidos...
Essa é a graça da vida, promover outras graças.
Outros entusiasmos, outras sortes, outros espantos,
outras serenidades, outras vontades, outros corações.
Outros artifícios, outras originalidades, outros espantos.
Outra paz, de repente: Outros de nós...
Cade a origem daquilo que nos refaz? É preciso do que
desfaz. O mundo tem sede de paz, porque anda cansado
de semear esperteza, e se perder em meio as loucuras dela
as custas da maldade alheia, de um coração frio. Pois onde
foi parar a beleza de um coração? Onde tudo se perdeu, e porque
se perdeu, ou deixou se perder? Não deve faltar amor até mesmo
em sua ausência, quando podemos buscá-lo, até mesmo na falta.
E não desfazendo vidas, almas, sonhos, corações...
Onde estão os valores que perdemos pelo caminho.
Onde ficaram os restos de esperança jogados fora?
Porque jogamos? Porque fazemos o que fazemos?
Porque somos o que somos? Mas porque fazemos
o que fazemos? E o que nos leva a fazer? A ser?
A ter? As respostas surgem quando nos damos
as respostas. E estás, já se encontram. Somente:
Dentro de nós. Pare, e escute-se. Tua alma
também te ensina...
Sorte que a minha
sorte é não querer
aquela sorte. Se eu
escolhesse querer
não sei como eu
ficaria sem a ter...
De repente, os passados resolveram
voltar com tudo. Ou na verdade, deram
certo os nossos vários cultivos. A flores
andando mais perto de nosso jardim...
Não faço
participação em
qualquer palco.
Deve haver
estrelas...
Te admiro de portas
abertas, eu não tenho
como fechar o coração.