No Final de tudo
Quero algo sofisticado. Cuido a estética,como se eu
fosse uma arquiteta, quando na verdade sou romântica.
Cuidadosa e simples. E o meu estilo é, delicado. Com
melodia e profundidade. Ao passo que, um contato
tremendo com o artificial, para poder levar as superfícies
alguma parte das profundezas...
Explodiu a auto aceitação.
E a necessidade de expressão.
E o sentimento de, to nem ai
pro mundo, to mais ligada as
minhas necessidades. No final
de tudo foi a forma de encontrar
qual a necessidade dos outros.
E foi assim, que as descobertas
se sucederam e as ajudas
tiveram significados, até mesmo:
Profundos. O momento em que
olhamos para nós, olhamos
melhor para os outros...
As vezes vejo o amor.
Aonde? Dentro de mim
e por consequência:
Dentro de nós. Somos
o que vemos, e mais
ainda, o que sentimos.
Teus sentimentos
determinam teu
comportamento.
E teu comportamento
tua alma...
Seja direto, realista, eu
serei ilusão. Não tenho culpa
se vivo de sonhos, e se são eles que
me movem. Meu caso é com a falta.
Com o querer, com o, não ti ter. Na
verdade, meu caso é com
a solidão. Ela me veste de
amor, de ser. Eu e minha
completude. Como que
não?
Fujo ao passo que procuro.
Procuro ao passo que nego.
Nego, ao passo que não
quero aceitar. Mas trabalho
em mim, a aceitação do
que de repente necessito
ou um dia preciso...
Se o paraíso é o erro
escolho o que me faça
errar. Até o dia que o paraíso
se torne o acertar. E assim
é com todos, ao seu tempo.
Ou, sem precisar dele...
Tu reprime teus sentimentos
pois não queres contato com a dor.
Com o dessabor. Qual tua arte?
A poesia e o desprendimento.
Como não ser leve quando
não se provoca dor?