No Final de tudo

Quero algo sofisticado. Cuido a estética,como se eu

fosse uma arquiteta, quando na verdade sou romântica.

Cuidadosa e simples. E o meu estilo é, delicado. Com

melodia e profundidade. Ao passo que, um contato

tremendo com o artificial, para poder levar as superfícies

alguma parte das profundezas...

Explodiu a auto aceitação.

E a necessidade de expressão.

E o sentimento de, to nem ai

pro mundo, to mais ligada as

minhas necessidades. No final

de tudo foi a forma de encontrar

qual a necessidade dos outros.

E foi assim, que as descobertas

se sucederam e as ajudas

tiveram significados, até mesmo:

Profundos. O momento em que

olhamos para nós, olhamos

melhor para os outros...

As vezes vejo o amor.

Aonde? Dentro de mim

e por consequência:

Dentro de nós. Somos

o que vemos, e mais

ainda, o que sentimos.

Teus sentimentos

determinam teu

comportamento.

E teu comportamento

tua alma...

Seja direto, realista, eu

serei ilusão. Não tenho culpa

se vivo de sonhos, e se são eles que

me movem. Meu caso é com a falta.

Com o querer, com o, não ti ter. Na

verdade, meu caso é com

a solidão. Ela me veste de

amor, de ser. Eu e minha

completude. Como que

não?

Fujo ao passo que procuro.

Procuro ao passo que nego.

Nego, ao passo que não

quero aceitar. Mas trabalho

em mim, a aceitação do

que de repente necessito

ou um dia preciso...

Se o paraíso é o erro

escolho o que me faça

errar. Até o dia que o paraíso

se torne o acertar. E assim

é com todos, ao seu tempo.

Ou, sem precisar dele...

Tu reprime teus sentimentos

pois não queres contato com a dor.

Com o dessabor. Qual tua arte?

A poesia e o desprendimento.

Como não ser leve quando

não se provoca dor?

NaniDutra
Enviado por NaniDutra em 09/09/2015
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