O CRIADOR
Queria ser quem queriam que eu fosse
Na imensidão de opiniões diversas
Já fui salgado, amargo, hoje sou doce
E minhas ideias são tão controversas.
Pedras na mão, é assim que me recebem
Mal as palavras saem da minha boca
São simplesmente tolos, não percebem
A intolerância vil, covarde, louca.
O homem violenta, mata, corta, ofende
A maioria, óbvio, só protege os seus
A humanidade ignora o que não entende
E esconde o seu pensar nas palavras de Deus.
Quando o homem amar de fato o seu irmão
Deixando de lado a inveja, o ódio o rancor
Talvez não haja mais nação contra nação
E tenha finalmente paz o Criador.