DESERTO DE CERTEZAS

Reflito cá, humilde e quieto

Sobre a efêmera existência humana

E de certezas, tenho um deserto

Que me envergonha e me difama

Meu deserto de certezas

Zomba da mim, ignorante

Por eu não compreender a crueza

Dessa vida discrepante

Que nos surpreende com facilidade

Nos dá alegrias e também tristezas

E mesmo com o passar da idade

Não entendemos velhas incertezas

É como se a vida fosse um pergaminho

Escrito com uma letra codificada

Visualizamos o texto como um caminho

E o destino como um nada.

Eder Moraes
Enviado por Eder Moraes em 05/09/2015
Reeditado em 01/10/2015
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