A voz da consciência

A voz da consciência

Quem esconde na consciência

Mazelas de sua vida

Guarda em si a pestilência

De uma vida corrompida

Esta verdade assegura

Fugaz tesouro perdido,

Dentro duma alma escura

Onde o dano é consentido

Assim, por mais que se queira

Enganar a consciência,

Os despojos estão à beira

Pedindo por clemência

Desse imbróglio invisível

Que do passado advém,

Escondê-lo é impossível

Se da alma, ele é refém !

São Paulo, 21/08/2015 (data da criação)

Armando A. C. Garcia

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