De quando a vida aquieta

Há um jeito torpe,

um desfolhar ao vento,

de quando a vida aquieta

num apagar do tempo.

E embora a gente teime

um sobrevir etéreo,

que saibamos carpir

a vida sem mistérios.

E se um dia eu for

e não voltar, te espero.

Mas não se apresse, amor,

posso nem ser, mas quero.