É assim que faz o medo
O escudo escolhido; Impenetrável
Algumas vezes vai cair no solo
Por mais tarde que seja
A verdade vem à tona; Solidatária
Se sabe o que fazer não pare nunca
A mão que te segura não alimenta tu
O faz com medo e o medo fere
o orgulho o faz cair
Caótica lhe aperta o coração
Agarra tua orelha
Prende a tua respiração
Cautela já foi menos bruta
Por mais medo que tenha
Manda o medo à merda
Constrói tu a estrada
A verdade vem à tona
Escudos não são muros ou muralhas
Não tema aquilo que sempre te falha
O orgulho teu amigo é solução
Num meio honesto e toda multidão
Carrega em si o medo almoçado
jantado cafezado sonolento
em coma quase morto vegetal